9 itens proibidos na bagagem despachada

Baterias de lítio, drones, patinetes, produtos de origem animal e cigarros eletrônicos são alguns dos itens proibidos na mala que vai para o porão da aeronave

Por Maurício Brum
Atualizado em 23 Maio 2025, 16h05 - Publicado em 15 Maio 2025, 14h00
bagagem despachada
Nem tudo o que é proibido na cabine pode ser despachado (Tony Prats/Pixabay)
Continua após publicidade

A hora de fazer as malas para uma viagem pode ser cheia de animação e expectativa, mas também repleta de dúvidas. O que pode ou não levar na mala despachada? Tudo o que é proibido na cabine é permitido no porão? A resposta é: nem sempre.

Listamos 9 itens proibidos na bagagem despachada.

1. Power bank

Não são apenas os carregadores portáteis que devem ficar de fora da bagagem, mas qualquer tipo de bateria ou pilha de lítio. Nessa lista, entram baterias de câmeras, celulares e outros equipamentos eletrônicas.

No Brasil, por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), só é possível transportar essas baterias na mala de mão – e desde que sejam menores que 160 Wh. Em voos internacionais, esse limite pode ser diferente (consulte a companhia aérea).

É por isso, inclusive, que não dá para despachar o notebook em uma viagem.

Outra regra é que a bateria deve ter a indicação da capacidade na embalagem, senão, não poderá entrar na bolsa de mão em voos de algumas companhias aéreas.

2. Equipamentos eletrônicos

Drones, patinetes e skates elétricos não podem ser despachados justamente por conterem baterias de lítio e há risco de pegarem fogo.

Continua após a publicidade

3. Bebidas alcoólicas

Mas calma, não são todas: líquidos com menos de 70% de teor alcoólico podem ser transportados na mala despachada. Qualquer bebida com teor de álcool acima dos 70%, como algumas marcas de vodka russa e absinto, não são permitidas. Também não é permitido transportar garrafas já abertas.

Confira também o limite de litros que podem ser transportados por ageiro: em algumas companhias, são 5 litros por ageiro. Esse teto varia a depender do país. Chile e Argentina permitem até 5 garrafas de vinho na bagagem de mão.

4. Objetos pontiagudos e itens de defesa pessoal

Objetos afiados ou cortantes, como estiletes, canivetes, facas e navalhas só podem viajar na mala despachada. Itens de defesa pessoal, como spray de pimenta e armas de eletrochoque (taser) são proibidos mesmo na bagagem despachada.

5. Produtos de origem animal

Para preservar a segurança sanitária, alguns alimentos e itens de origem animal e vegetal não podem entrar no Brasil. Verifique as normas de cada país visitado para não ter de colocar no lixo suas compras.

Por aqui, mel, flores, sementes, frutas e hortaliças frescas, insetos, peixes e pássaros exóticos, assim como carnes e produtos suínos (exceto enlatados) são proibidos.

Continua após a publicidade

6. Equipamentos esportivos

Pagando uma taxa, a maioria das companhias aéreas permite despachar equipamentos esportivos. Mas alguns órios não podem ser transportados nem no porão do avião. Canoas, kayaks, pranchas de windsurf e asa deltas são grandes demais para serem aceitos no avião (pode haver exceções, consulte a companhia).

7. Cigarros eletrônicos

Os cigarros eletrônicos são proibidos na bagagem despachada por contarem com baterias de lítio. Em algumas companhias aéreas, até dá para levar esse tipo de cigarro na bagagem de mão, mas é proibido fumar a bordo.

Também é essencial estar atento às leis do país visitado. No Brasil, por exemplo, os cigarros eletrônicos são ilegais.

Cigarros normais até podem ser levados na mala despachada, mas há limite de quantidade a depender do país. Verifique a norma local.

8. Inflamáveis

Materiais inflamáveis são expressamente proibidos a bordo. Tintas, solventes, combustíveis, inseticidas, alvejantes e outros produtos de limpeza e fertilizantes não podem ser transportados no avião.

Continua após a publicidade

Nessa lista, entram também fogos de artifício, explosivos, pólvora, munição e armas sinalizadoras. Nem termômetros com mercúrio podem ir na mala despachada.

9. Itens médicos

Embora não sejam proibidos, é necessário checar o regulamento e avisar a companhia aérea antes de transportar itens como cilindros de oxigênio e cadeiras de rodas. Cilindro de oxigênio para uso médico tem limite de 5 kg de peso bruto. Já cadeiras de rodas que contenham baterias de lítio – que não possam ser movidas – podem enfrentar restrições. 

Declaração Especial de Valor é precaução em casos de extravio

Do momento em que é despachada até a entrega na esteira de bagagens ao final da viagem, a mala é responsabilidade da companhia aérea.

Uma resolução da Anac regula os direitos do ageiro quando a bagagem é perdida ou danificada. Nessas ocasiões, o ageiro deve comunicar a companhia aérea, que é obrigada a localizar a bagagem  – o prazo é de 7 dias para voos nacionais e 21 para voos internacionais – ou reembolsar o ageiro.

O valor da indenização varia. O máximo é de 1.131 em Depósito Especial de Saque (o que, em 2025, equivale a cerca de R$ 8.800).

Continua após a publicidade

Mas se você quiser transportar bens que ultraem esse valor e garantir que tenha um reembolso justo em caso de extravio, é possível protocolar um formulário chamado de Declaração Especial de Valor.

A declaração informa o valor dos itens transportados na bagagem despachada, o que possibilita receber uma indenização equivalente caso a mala seja perdida.

Pode ser necessário pagar alguma taxa extra para fazer a declaração de valor, a depender da companhia aérea. Antes de despachar a bagagem, também pode ser obrigatório abrir a mala e mostrar os artigos declarados. E chegue bem antes das duas horas regulamentares no caso de voos internacionais porque o trâmite pode ser demorado.

Clique aqui para entrar em nosso canal no WhatsApp
Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

 

Publicidade